A regra dos ímpares consiste em compor a imagem com um número ímpar de elementos para criar fotografias mais dinâmicas e atraentes.
Ao fotografar um número par de elementos, o cérebro humano tente a agrupá-los em duplas formando uma imagem simétrica, estável e equilibrada. Isto traz uma sensação de tranquilidade, o que pode acalmar o olhar.
Não é que a simetria seja ruim ou errado, muito pelo contrário, ela é uma recurso interessante da composição fotográfica e deve ser usada sempre que o fotógrafo deseje transmitir um sentimento de sobriedade.
A regra dos ímpares baseia-se no princípio da assimétrica. Ao fotografar um número ímpar de elementos na cena obtemos uma inquietação no olhar do observador criando uma imagem dinâmica.
A regra dos ímpares funciona para pequenos grupos de elementos: 3, 5 ou 7 formando uma linha ou triângulo. Ao fotografarmos uma grande quantidade de elementos na mesma cena, o cérebro deixa de contar e agrupa tudo em uma grande massa.
Caso haja um grande número de elementos e você queira causar o impacto da regras dos ímpares, agrupe-os em pequenos grupos de forma que a composição final tenha 3, 5 ou 7 blocos.
Por que a regra dos ímpares produz imagens com mais impacto?
O olhar dos seres humanos tende a vagar em direção ao centro do grupo. Em uma composição com um número par de elementos o olho humano encontrará um espaço vazio ao centro, o que causa um baixo impacto visual à imagem. Em uma composição com número ímpar de elementos, o olhar humano encontrará um elemento ao centro do grupo o que gera um maior impacto na percepção da imagem.
A regra dos ímpares é uma maneira de trabalhar a tensão em oposição ao equilíbrio da composição em pares. É uma maneira simples de obter uma fotografia mais interessante que atraia o olhar do observador.
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