Como ganhar dinheiro vendendo suas fotos para banco de imagens

Como ganhar dinheiro vendendo suas fotos para banco de imagens

É possível ganhar dinheiro vendendo suas fotos em banco de imagens. Para isso, basta fazer fotos de qualidade e ficar atendo às tendências de mercado.

Bancos de imagens estão em busca de colaboradores que produzam fotos da essência de cada país, e o Brasil é carente desse tipo de material.

Se você é daqueles que adoram fotografar e tem um HD cheio de boas imagens, é hora de começar a ganhar dinheiro com as suas fotografias, vendendo-as em bancos de imagens para agências de publicidade, designers, decoradores e outros milhares de profissionais que entram nesses sites em busca de fotos para ilustrar os seus trabalhos.

Como ganhar dinheiro com suas fotografias

Existem muitas empresas que disponibilizam banco de imagens royalty-free espalhadas pela internet como a iStock Photos, Getty Images, Shutterstock e Fotolia. Todas funcionam de forma semelhante, quando um cliente se interessa e compra a licença de uma imagem, o fotógrafo recebe uma porcentagem do valor pago.

O primeiro passo para ser um colaborador e ganhar dinheiro com suas fotos nos bancos de imagens é se cadastrar como fotógrafo nos sites dessas empresas. Não é necessário exclusividade, você pode ser colaborador de quantas empresas quiser. Mas, se optar por trabalhar apenas para um empresa e se comprometer a ser exclusivo, os valores das suas comissões aumentam. O seu cadastro será analisado, após aprovação, você já poderá enviar suas fotos para serem disponibilizadas para os clientes.

O segundo passo é ficar atendo às tendências de mercado, assim suas chances de ganhar dinheiro aumentam. Alguns bancos como o iStock realizam palestras para apresentar aos colaboradores as maiores demandas dos clientes.

Há uma grande demanda por imagens brasileiras

Se você já navegou por esses bancos de imagens já deve ter percebido que quase não vemos imagens com a cara do Brasil. Esta é uma demanda real, há muita procura por imagens de celebrações como o natal, ano novo, páscoa, carnaval, dia das mães e dos pais. Além de fotos de aniversários. O cliente que busca uma imagem para realizar uma campanha sabe que essas celebrações são diferentes aqui no Brasil do resto do mundo, por isso há uma enorme demanda por esse tipo de imagem brasileira.

Conheça as tendências do mercado

Segundo o departamento de pesquisa da Getty Images existe 6 temas com demanda global em destaque: explosão de cores, virtualidade, audácia feminina, vizinhança global, ingenuidade e imagens sem filtros (menos efeitos dão mais liberdade criativa ao comprador). A palavra mais buscada no site da empresa é “mulher”, mas os clientes não se interessam por imagens de mulheres bonitas, eles buscam fotos de mulheres audaciosas, com ênfase na força.

Outra demanda desses sites são por registros de viagens com um olhar mais autêntico, como se a foto fosse feita por um nativo.

Como funciona a compra e venda de imagens

Os bancos de imagens disponibilizam diversos planos para seus clientes adquirirem suas fotos: alguns cobram por quantidade de downloads, através de uma assinatura mensal ou anual, através do sistema de créditos, onde cada imagem tem um valor, ou o sistema royalty-free.

Os três primeiros modos dão um retorno financeiro melhor para o fotógrafo, mas são mais difíceis de serem comercializados. Já o sistema de royalty-free é muito bom para o cliente que pode usar a foto quantas vezes quiser, pagando apenas uma vez. Essa é a forma de negociação mais procurada pelos clientes, por tanto não deve ser ignorada pelo fotógrafo. Dá para ganhar muito dinheiro no volume.

No sistema de download, geralmente o fotógrafo ganha uma comissão por foto baixada que varia de 15% a 60% sobre o valor de venda.

Há ainda a venda de exclusividade da imagem, que pode gerar um retorno maior para o fotógrafo. Porém é preciso que as fotos sejam vendidas apenas em um banco de imagens.

Fique atento às regras do negócio

Outra dica importante é ficar atento ao contrato oferecido pelos bancos de imagens, tanto o contrato de colaborador, quanto o de venda e uso das imagens pelos clientes, para evitar aborrecimentos. Alguns contratos não preveem que apareça o nome do fotógrafo em imagens vendidas para uso comercial (anúncios e publicidade), já as imagens comercializadas para uso editorial (reportagens, jornais e portais de internet) devem ser creditadas pelo cliente.

Atente-se às palavras-chave

Se você quer ganhar dinheiro com suas imagens, é preciso vende-las e para isso suas imagens precisam aparecer. Por tanto, na hora de cadastrá-las nos sites, faça uma boa descrição da foto e escolha as palavras-chave corretas, pois são através delas que os clientes encontrarão suas fotos. Os especialistas ensinam que as palavras-chaves utilizadas nas imagens devem responder às perguntas: Quem? O que? Quando? Coloque também palavras-chave que demonstram o conceito: amor, trabalho em equipe, liderança, amizade… Muitos clientes não sabem exatamente o que querem e procuram por temas.

Fique atento ao direito de uso de imagens

Se você for enviar fotos que aparecem uma ou mais pessoas é necessário enviar também uma autorização de cada uma liberando o uso da imagem. Este documento é geralmente chamado de release pelos bancos de imagens e alguns possuem um modelo padronizado. Este documento deve conter os dados da pessoa, assinatura dela, do fotógrafo e de uma testemunha. Se for menor de idade, deve ser autorizado pelos pais.

Mas atenção, não são apenas as pessoas presentes na foto que precisam autorizar o uso de suas imagens. Por exemplo, se uma cena contiver porta-retratos no ambiente, é necessário autorização de uso de imagens também das pessoas ali retratadas. Tatuagens, espetáculos e obras de arte também requerem autorização especial do artista. Propriedades particulares como hotéis, restaurantes ou residências precisam da autorização do proprietário. Animais treinados, patrocinados, de espetáculos ou zoológicos devem ter autorização do proprietário do animal. Já animais de estimação do próprio colaborador ou animais selvagens não é necessário.

Há exceções: para imagens de multidões não é necessário autorização, mas é preciso tomar alguns cuidados para não dar ênfase a uma única pessoa.

Produtos protegidos pela lei de direitos autorais devem ser evitados. Marcas em roupas, sapatos e acessórios devem ser apagadas na pós-produção.

Geralmente os bancos de dados possuem uma equipe especializada para avaliar cada foto antes de coloca-las à venda, além dos casos acima as imagens também são avaliadas quanto a qualidade e os problemas técnicos como falta de nitidez, composição, foco e ruídos. Essas questões podem fazer com que uma fotografia seja reprovada para venda.

Veja também: Quanto ganha um fotógrafo profissional.

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